Terra em Trânsito

23 de julho de 2014




Com base na abordagem sobre o tema da ocupação humana no Farol de Santa Marta desenvolvida no documentário "A Pedra e o Farol", preparei uma matéria de oito páginas publicada na edição de julho da revista Fluir, onde procuro mostrar os dilemas vividos com a chegada definitiva do asfalto às praias do Cabo de Santa Marta e o papel decisivo dos surfistas no desenvolvimento e na preservação ambiental da região ao longo do tempo.


Com fotografias geradas durante as gravações e colaborações adicionais de Reinaldo Jaeger, Marcio David, James Thisted e Gentil Reynaldo, o texto busca refletir sobre a delicada questão do direito à ocupação do solo em áreas costeiras ao longo do tempo, numa área hoje compreendida dentro da APA da Baleia Franca, que reconhece a importância de preservação ambiental do ecossistema de dunas, sambaquis e lagoas para o equilibrio ambiental de toda a região.



















Se hoje os próprios surfistas pioneiros que ajudaram a ocupar e divulgar as belezas naturais e as ondas do Farol de Santa Marta reconhecem que as alterações nos fundos de areia provocadas pela construção de casas próximas ao mar prejudicaram a qualidade das ondas, vemos que a região chegou num ponto decisivo na construção do seu futuro.



Neste cenário, temos de um lado a especulação imobiliária que se acelera com a chegada do asfalto e a facilidade de acesso oferecida - com projetos de novos e grandes condôminios residenciais -, e do outro lado, orgãos ambientais e ações do Ministério Público que buscam preservar a beleza natural original da região, com a derrubada de construções irregulares e a criação de parques naturais.



2 comentários:

kathy disse...

Desculpa, mas asfalto não tem nada haver com especulação imobiliária. O problema está nas leis que não são cumpridas e na falta de caráter das pessoas. Enquanto as pessoas tiverem preço as coisas vão perdendo o valor.

kathy disse...

Desculpa, mas asfalto não tem nada haver com especulação imobiliária. O problema está nas leis que não são cumpridas e na falta de caráter das pessoas. Enquanto as pessoas tiverem preço as coisas vão perdendo o valor.

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